quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Vida...

Hoje, em geral, e em particular encontro-me ávida de Ana!!! Este é um dos meus espaços onde consigo passar para o teclado as minhas vidas! Encontro-me de férias e a fazer uma reflexão... sim, eu TAMBÉM tenho consciência! Encontro-me a pensar em tudo o que conquistei... e no que perdi ao longo dos últimos tempos (anos). Nos últimos tempos, mudei de casa, de trabalho, de família... mas eu não mudei! Continuo a mesma, consciente dos meus afectos e das minhas capacidades e incapacidades. Continuo a gostar das mesmas coisas e a detestar o de sempre, não adquiri nenhum tipo de interesse em especial, tirando um suave gosto e alegria por estar cansada ao fim do dia (valores mais altos se "aleventaram"). E sobretudo adquiri uma maturidade muito própria e uma maior determinação... Não posso dizer que mantive os meus amigos todos, mas sei que os mais importantes nunca deixaram de estar presente nas minhas alegrias (e que forma muitas, a começar pela sua presença) e igualmente nos momentos de granizo (nessas alturas, mesmo não tendo sido convocados, apareceram)... A vida é assim... por mais que tentemos, tenho a profunda convicção e certeza de que "o vento só ajuda quem sabe para onde quer ir" e sem o saber, sabemos simplesmente as nossas coordenadas actuais. É nesta reflexão que me encontro: para onde quero ir? QUERO MUITO SIMPLESMENTE IR PARA CASA, A MINHA CASA, ESTEJA ELA ONDE ESTIVER! Vento: leva-me até ela, pois eu perdi-lhe as coordenadas! Tenho a certeza que está muito próxima de mim, como sempre esteve, mas eu não a consigo atingir...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Pensamentos...

Aquilo que você der a uma mulher, ela vai tornar maior.Se você der o seu esperma, ela te dará um bebé. Se você lhe der uma casa, ela vai dar-lhe um lar. Se você lhe der compras de mercearia, ela vai dar-lhe uma refeição. Se você lhe der um sorriso, ela vai dar-lhe o seu coração. Ela multiplica e amplia o que lhe é dado.Portanto, se você lhe der qualquer porcaria, esteja preparado para receber uma tonelada de merda. Assino... já!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

da familia e não só...

Olhos da mãe...cabelo do pai, nariz do avô, sorriso da tia... e assim sucessivamente, somos analisados, classificados e catalogados à nascença. mau-feitio da mãe, diz o pai, teimosia do pá, diz a mãe... e, em breves minutos nada somos mais do que um conjunto de celulas do pai e da mãe que se multidividiram. É certo que somos de onde viemos....mas seremos só isso? ESte fds a minha fmilia reuniu-se TODA. Acreditem que é mais um dos fantasticos momentos que levo para o album de recordações da velhice...mas, no meio daquela confusão dos miudos, dos graúdos e dos mais graúdos ainda, pensei: é daqui que vim...mas não volto para eles.... vou com eles. à minha familia, por ser tão especial e tão perfeitamente disfuncional (como todas as outras) OBRIGADO POR EXISTIREM

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Arte Poética

Gostaria de começar com uma pergunta ou então com o simples facto das rosas que daqui se vêem entrarem no poema. O que é então o poema? um tecido de orifícios por onde entra o corpo sentado à mesa e o modo como as rosas me espreitam da janela? Lá fora um jardineiro trabalha, uma criança corre, uma gota de orvalho acaba de evaporar-se e a humidade do ar não entra no poema. Amanhã estará murcha aquela rosa: poderá escolher o epitáfio, a mão que a sepulte e depois entrar num canteiro do poema, enquanto um botão abre em verso livre lá fora onde pulsa o rumor do dia. O que são as rosas dentro e fora do poema? Onde estou eu no verso em que a criança se atirou ao chão cansada de correr? E são horas do almoço do jardineiro! Como se fosse indiferente a gota de orvalho ter ou não entrado no poema! Rosa Alice Branco Soletrar o Dia. Obra Poética Vila Nova de Famalicão, Quasi Edições, 2002

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Amigos

Hoje estou para falar de amigos... Amigos, tenho encontrado alguns na minha vida: uns verdadeiros, outros falsos e outros de boca... É destes de boca que incide hoje o meu pensamento, aqueles que se dizem amigos, mas que falham em todas as provas que a vida lhes coloca para o demonstrarem... Aqueles que à primeira dificuldade se calam e permanecem escondidos na toca... aqueles que são incapazes de dizer que aquilo que pensamos são ilusões... e não dizem a verdade... Não, não são mentiras piedosas, essas eu entenderia... é simplesmente incapacidade de ser AMIGOS! Andam presos e presas sei lá a quê e não assumem as suas responsabilidades, ditadas pelas suas próprias palavras! São palavras duras de uma verdade constatada! Todos nós podemos dizer: "Sou teu amigo", mas o coração diz "sou um indivíduo manipulador e quero que tu me adores e estejas aqui para eu mandar em ti, abusar e sobretudo moldar a mim". Chego a esta conclusão tarde demais, depois de ter confiado, e de me ter desiludido!!! Amigo pode ser quem quer... desde que o seja com o coração e verdade! É um bem raro!!! Amigo não serve para nos passar lustro no ego, serve simplesmente para estar lá e tornar a nossa vida um pouco menos solitária e mais alegre! Serve para nos tentar compreender e para nos confrontar com as nossas más atitudes, e louvar as boas! Mas o amigo também tem de ser confrontado com as consequências dos seus actos... a amizade é recíproca... Enfim, pensamentos!!!

terça-feira, 28 de agosto de 2007

É da vida

Como é já conhecimento de todos, este fim-de-semana fui visitar os meus pais. Chego ali a Tondela e o sentimento de chegar a casa começa a reconfortar já o coração. Neste fim-de-semana revi amigos que já não via há quase 10 anos. Com a distância (física e psicológica) , as coisas menos boas esbatem-se e guardamos dos tempos passados as melhores recordações...excepção feita aos traumatizados e aos pseudo traumatizados...mas quanto a esses...não há nada a fazer. Começo, então, a pensar em tantas pessoas que foram importantes na minha vida e que deixaram de o ser...pura e simplesmente...Uns porque a vida nos afastou...e desses guardo o maior dos carinhos e a maior das alegrias para qd os encontro... Outros porque não mereciam estar na minha vida e para esses guardo a maior das indiferenças... Os americanos...esse povo pouco inteligente, tem, por vezes alguns rasgos de sabedoria e este é um mimo desses: If you trick me once...shame on you, If you trick me twice...shame on me. Tantas vezes senti o shame on me... Adiante, a verdade é que o ser humano é mesmo capaz do melhor e do pior...e aos 30 anos...eu já deveria saber que o Pai Natal não existe. Já devia saber que a capacidade de nos desiludirmos com alguém é um bom sinal.. é sinal que nós temos sentimentos... Apesar de haver tanta gente que nos engana, que nos mente e que nos trai... a grandeza do nosso ser mostra-se na capacidade que temos de voltar a acreditar nas pessoas em geral e no ser humano em particular! Mostra-se na capacidade de chutar a bola para a frente e continuar em jogo, porque mais cedo ou mais tarde a vida vai mostrar que não se consegue enganar toda a gente durante todo o tempo. A todos os que mentem, enganam e desiludem, tenho a agradecer à vida por me ter afastado de voces e até vos desejo uma boa vida...mas se poder ser...longe daqui, por favor!!!!

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Provérbios... (mais?)

"A felicidade do corpo consiste na saúde; e, a do espírito, no saber..." "A felicidade não é uma recompensa, é uma consequência..."

sábado, 18 de agosto de 2007

A volta da mulher morena

Meus amigos, meus irmãos, cegai os olhos da mulher morena Que os olhos da mulher morena estão me envolvendo E estão me despertando de noite. Meus amigos, meus irmãos, cortai os lábios da mulher morena Eles são maduros e úmidos e inquietos E sabem tirar a volúpia de todos os frios. Meus amigos, meus irmãos, e vós que amais a poesia da minha alma Cortai os peitos da mulher morena Que os peitos da mulher morena sufocam o meu sono E trazem cores tristes para os meus olhos. Jovem camponesa que me namoras quando eu passo nas tardes Traze-me para o contato casto de tuas vestes Salva-me dos braços da mulher morena Eles são lassos, ficam estendidos imóveis ao longo de mim São como raízes recendendo resina fresca São como dois silêncios que me paralisam. Aventureira do Rio da Vida, compra o meu corpo da mulher morena Livra-me do seu ventre como a campina matinal Livra-me do seu dorso como a água escorrendo fria. Branca avozinha dos caminhos, reza para ir embora a mulher morena Reza para murcharem as pernas da mulher morena Reza para a velhice roer dentro da mulher morena Que a mulher morena está encurvando os meus ombros E está trazendo tosse má para o meu peito. Meus amigos, meus irmãos, e vós todos que guardais ainda meus [últimos cantos Dai morte cruel à mulher morena! Vinicius de Moraes

domingo, 29 de julho de 2007

Procura-se um amigo...

Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar. Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer. Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim. Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive. Vinicius de Morais

sábado, 9 de junho de 2007

"O silêncio é de ouro e muitas vezes é resposta." - Sabedoria Popular

Muitas vezes estamos tão empenhados em não ficar calados, que acabamos por falar tolices... Todos nós temos um pouco de "síndrome de galinhas"... De que se trata? Porventura já tentaram falar com algum elemento desta espécie?... Se sim, não o assumam por favor (os outros vão pensar que vocês estão malucos e pior: vão divulgá-lo). O que acontece, ouvi dizer por aí ;-), é que elas têm sempre a última palavra, digo cacarejadela... Pois eu acho que todos nós temos um pouco desta propriedade galinácia... Mesmo inconscientemente!!!Se quisermos e pudermos estar mais atentos vamos aprofundar as nossas competências sociológicas mas sobretudo vamos-nos divertir um pouco mais nesta sociedade de tolos que ao falar parecem... galinhas. P.S. Não me deixem ficar com a última palavra!!!!! Có Có Ri Có!!!